do menino
de cuja cabeça
brotam árvores
quando lê
não sei muito:
mas sei que livros
são feitos de árvores mortas
cuja vida reaparece
quando as palavras brotam
em suas folhas
sei que folhas
são comuns
a árvores e livros
e que falhas
são comuns
a homens livres
do menino
de cujos livros
brotam cabeças leves
quando escreve
sei este algo:
a vida é o jogo
entre plantar e colher
e em cada folha solta
estão árvores-livros
em silencioso alvoroço.
8 comentários:
quanta beleza nas tuas palavras, adoro admirá-las!
Tantas vidas, tantas folhas, rascunho, rabisco, traço. Abro os livros do menino: quanta palavra voa, livre, travessa. O texto ri. O menino é poesia.
Que lindo, Renato!
querida Rosana,
saudades de ti, e da tua alegria sincera... que bom que podes me visitar por aqui! =)
beijos,
r
Andréa,
tuas palavras-carinho me enaltecem e me sublimam... és a namorada lírica das imaginações no teatro da vida. te amo por tudo...
beijos,
r
Martha,
e eu amo saber que me lês... que honra!
saudades sempre...
beijos,
r
Versos saídos de folhas
Plantas e planos pensados
Gostei do jogo de palavras
Poeta da Sombra da Lua
Wag,
essa árvore de sonhos e poemas nos nasce desde há muito, quando aquele jardineiro encantador nos regou na Almirante Barroso... sigamos florescendo!
beijos,
r
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