clareira à margem da nau precária
vaginação do olho
plenária percepção
inventário memorabilia
olhar que orvalha
ouro que avalia
válido chão
ímã grave, idade vária
gen primevo, planta virgem
desencaixe da palavra
pela lavra da miragem
imagem: ária-fuligem
da opereta visionária
soprando escuros sobre a nau precária
bêbada imaginação.
inerência da linguagem mormente na página branca: a potência da semente, a semântica do mote cotidiano, sem planos. poesia para o enfrentamento do que inexiste, mas urge. grafias caboclas e indígenas por ascendência, oriundas de uma terra feita de águas intensas. poemas registrados na Fundação Biblioteca Nacional - RJ
terça-feira, julho 12, 2005
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Quem sou eu
- Renato Torres
- Belém, Pará, Brazil
- Renato Torres (Belém-Pa. 02/05/1972) - Cantor, compositor, poeta, instrumentista, arranjador, diretor e produtor musical. Formou diversas bandas, entre elas a Clepsidra. Já trabalhou com diversos artistas paraenses em palco e estúdio. Cria trilhas sonoras para teatro e cinema. Tem poemas publicados nas coletâneas Verbos Caninos (2006), Antologia Cromos vol. 1 (2008), revista Pitomba (2012), Antologia Poesia do Brasil vol. 15 e 17 (Grafite, 2012), Antologia Eco Poético (ICEN, 2014), O Amor no Terceiro Milênio (Anome Livros, 2015), Metacantos (Literacidade, 2016) e antologia Jaçanã: poética sobre as águas (Pará.grafo, 2019). Escreve o blog A Página Branca (http://apaginabranca.blogspot.com/). Em 2014 faz sua estreia em livro, Perifeérico (Verve, 2014), e em 2019 lança o álbum solo Vida é Sonho, autoproduzido no Guamundo Home Studio, seu estúdio caseiro de gravação e produção musical, onde passa a trabalhar com uma nova leva de artistas da cidade.
2 comentários:
fiquei assim, por dizer, extasiada com o rolar dos dados, a aliteracao rica e a sensibilidade sinestesica de tua alma, se é que isso é possível! quando te ver de novo, vou checar o calo nos dedos... nao pára!
Michelly,
Apesar do tempo, segue precisa tua observação. Em breve, o livro!
Beijo,
r
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